domingo, 18 de agosto de 2013

FRANKENSTEIN, DE MARY SHALLEY

Influenciada por leituras de histórias de fantasmas alemãs e francesas, Mary Shelley criou a história de Frankenstein na Suíça, numa noite de insônia, no verão de 1816. Segundo suas próprias palavras, Mary "viu" nessa noite a cena central de sua história: o jovem cientista apavorado diante da grotesca criatura a que acaba de darvida. Seu conto começava com a frase: "Era uma noite lúgubre de novembro...", que na versão definitiva do romance corresponde à abertura do capítulo V, justamente aquele em que se narra o momento em que a criatura de Frankenstein ganha vida. A primeira edição do romance data de 1818.
 
Primeiramente, vamos conhecer os personagens principais da história:

Victor Frankenstein
Victor Frankenstein nasceu em Genebra, era o filho mais velho de uma ilustre família. Como elemesmo diz no romance, teve uma infância agradável graças a seus pais e Elizabeth. Mesmo sendo criança tinha um gênio forte, fortes paixões e uma sede deconhecimento. O seu primeiro interesse foi a poesia, depois teve alguma atençãonas ciências. Esse interesse rapidamente virou uma obsessão: ele dedicou-secompletamente a aprender "os segredos do céu e da terra". Essa obsessão foimarcada pela mudança radical da sua personalidade e saúde. Só depois da criaçãodo monstro que Victor começou a pensar sobre as conseqüências das suas ações.A obsessão tinha cegado-o pelo o que tinha feito antes. Ele não tinharesponsabilidade para o que estava acontecendo. Atualmente parecia quereresquecer tudo, mas é claro que o monstro não deixava.Depois de o monstro contar toda sua estória, Victor sentiu sua dor. Ele sentiu-seresponsável pela sua criação. O sentimento de pena pelo monstro desapareceuquando Elizabeth foi morta. A única coisa que Victor podia sentir era ódio.
 
Acostumado a criar vida a partir de matéria sem vida, agora se tornou culpado pelamorte da sua família e amigos, e pela sua recém criação de vida: o monstro.Rumo ao fim da vida, o ódio desapareceu. Contando a história de sua vida, eleassegurou-se que essa história era algo do passado e que serviria como um avisopara as gerações futuras. Disso deve ser concluído que o que ele fez foi errado eque finalmente ele se responsabilizou pelos seus atos.
 
Elizabeth Lavenza Frankenstein
Órfã ainda muito nova, Elizabeth morou com uma família camponesa Milanese antesde ser adotado pelo pai de Victor. Ela foi levada para Genebra onde foi criada comose fosse filha legítima. No momento que entrou na casa, Elizabeth quis tornar-seesposa de Victor. Victor sempre pensava em Elizabeth como "nenhuma palavra,nenhuma expressão pode descrever o tipo de relação que ela mantinha comigo -mais do que minha irmã, até a morte ela será só minha", portanto o casamento delesseria algo inevitável.Uma limpa descrição da aparência de Elizabeth é dada quando os pais adotivosfalam "essa criança era muito bonita, seus cabelos brilhavam como ouro, e apesarda pobreza de suas roupas, parecia que colocaram uma coroa em sua cabeça. Suasobrancelha era limpa e larga, seus olhos azuis pareciam nuvens, e seus lábios esua face moldada era expressão de sensibilidade e doçura que ninguém poderiaimaginar sem ter olhado para ela; um ser divino, e carregando uma marca celestialem todas as suas qualidades." Todas as palavras para descrevê-la pode parecer umsímbolo de bondade angelical.
 Em outro ponto do romance encontramos outra descrição de Elizabeth: Era umaperfeita jovem de classe média, calma e concentrada, não prejudica ninguém, ama apoesia e é sempre leal com seus amigos e sua família.

Alphonse Frankenstein
Alphonse era o pai de Victor, um homem nobre, respeitado pela comunidade. Eleera muito protetor e leal com a sua família e amigos. Por exemplo, ele sempreesteve ao lado do filho quando foi acusado de assassinato, nunca questionou suainocência. Ele adorava sua esposa Caroline. Alphonse era educado, extremamentebom e tinha um ótimo autocontrole.


Caroline Frankenstein
Caroline era uma pessoa extremamente carinhosa, que cuidava da doença do paipor vários meses. Seu trabalho era muito pesado, e várias vezes recebia muitopouco por ele. Depois de se casar com Alphonse, ela tornou-se a guardiã angelicalda pequena fortuna. Ela era sensível e perdoava muito fácil as crianças, era umaperfeita mãe. A descrição de Caroline pode ser comparada com a de Elizabeth,ambas parecem ser imagens definidas da feminilidade em meados do séculodezoito.

Henry Clerval
Henry era o único amigo de Victor. É difícil determinar exatamente porque eles erambons amigos, pois era uma relação unilateral.O MonstroA terrível aparência do monstro, que não tinha nome, é descrita pelo seu criador: Ele é feito de várias partes de corpos diferentes, tinha pele amarela, "quase coberto demúsculo e artérias", cabelo preto, dentes brancos e era muito feio, ele tinha os"lábios enrugados, pretos e largos". Tinha características suficientes para serconsiderado um monstro. Sua aparência foi a causa de todos os problemas. Aspessoas sentiam medo ao vê-lo. A incapacidade de contato pessoal e o resultado doisolamento foi que dirigiam o monstro aos seus crimes. Ele tinha tentado comunicar-se com as pessoas em várias ocasiões, mas sempre foi rejeitado.Como já tinha perdido as esperanças, refugiou-se numa pequena casa perto dafloresta, de propriedade de um homem chamado De Lacey. Ele (o monstro)observou os moradores da casa por alguns meses, aprendendo suas linguagens eseus hábitos, no entanto, continuava se isolando devido à sua aparência física: "Euera sozinho por não ter ninguém como eu." Ele desejava carinho, proteção ecompanhia. Quando se convenceu de que De Lacey era bondoso, decidiu tentarfazer contato com ele. A conversa com o velho foi positiva, porque De Lacey eracego, e a aparência do monstro não podia influenciar a conversa.Porém, outro membro da família retorna de surpresa, e ao ver o monstro, o expulsada casa. Ainda assim, ele se recusa a pensar mal da família e culpa a si mesmo por ter se mostrado. Após esse encontro, a família se foi permanentemente da casa,momento em que o monstro começa a sentir emoções negativas como ódio evingança. Entretanto, esses sentimentos não eram em relação à família do velho, esim em relação ao seu criador. Mais tarde ele afirma que todas as mortes causadaspor ele não o fizeram sentir-se melhor. Ele diz que era "escravo de um impulso quedetestava, mas ainda assim não podia desobedecer".O monstro é tomado pela fúria e pelo ódio. Quando ele percebe que a sua últimavítima, Victor Frankenstein, já está morto, ele sente remorso, e conclui que nuncahaverá um ser humano que "me perdoaria a aparência física e me amaria pelasexcelentes qualidades que eu era capaz de revelar". Com um imenso ódio a simesmo, ele prometeu a Walton que "reduziria a pó esse quadro miserável" de modo que as futuras gerações curiosas não criarão "outro como eu fui".

A história toda começa com uma série de cartas escritas por um explorador do Ártico chamado Robert Walton, descrevendo os eventos ocorridos quando seu navioencalhou no gelo. Como estava há centenas de milhas de qualquer local habitado, atripulação surpreende-se ao ver um homem de estatura aparentemente gigantescanum trenó. No dia seguinte, eles resgatam um segundo homem, quase congelado, eofereceram a ele abrigo. Com a ajuda de Walton, o homem recupera-se um pouco.Temendo morrer, esse homem pede a Walton para ouvir e registrar a sua história,que explicava o que o levou àquele deserto gelado. A partir desse ponto, é o Dr.Victor Frankenstein, nascido em Genebra, Suíça, filho de uma ilustre família, quemcomeça a contar a história. Quando criança, Victor teve contato com escritos de alquimistas, esquecidos desdeo advento do racionalismo da era moderna. Quando ingressa na Universidade de Ingolstadt, Alemanha, ele combina seus estudos de ciências naturais com a suaantiga obsessão de descobrir o "elixir da vida". Ele cresceu com uma órfã, ElizabethFrankenstein e mais dois irmãos. Victor Frankenstein não tinha amigos, Henry Clerval foi uma exceção.Ele era particularmente fanático por matéria humana e o princípio da vida. Depois dequatro anos como estudante fanático, num laboratório isolado consegue reunirpedaços de corpos roubados de cadáveres do necrotério, do cemitério e da sala dedissecação da universidade. Victor pretendia dar vida à matéria morta e obtémsucesso na sua experiência, mas fica horrorizado com a coisa que havia criado, efoge do laboratório. Voltando lá no dia seguinte, percebe que a criatura tinha desaparecido.

Victor procura associar todo o acontecimento com um simples pesadelo, mas cercade dois anos depois, recebe a notícia do assassinato de seu irmão William, de seteanos. A ama do menino foi acusada do crime.Frankenstein intui, porém, a verdade: aquele monstro que ele criara é, de algumaforma responsável pela morte, mas ele não tem provas, e qualquer tentativa deafirmar isso faria com que o chamassem de louco.Justine, a ama, é enforcada, e agora Frankenstein tem duas mortes na suaconsciência. Buscando refúgio e isolamento, Frankenstein vai para os Alpes, eacaba se encontrando com a sua criação, que relata o que acontecera naqueles doisanos. Ao ser desertado por seu criador, a criatura aprendeu a viver nas florestas, atéencontrar um lugar seguro perto de uma cabana habitada por um ancião cego e suafamília.Observando-os pelas frestas na paredes, familiariza-se com a vida em sociedade.Pegando livros escondido na cabana, ensina a si mesmo a ler, absorvendo aliteratura romântica, bem como papéis de Victor Frankenstein, que ele carregaraconsigo na fuga do laboratório. A criatura finalmente ousa apresentar-se ao cego,que, não vendo sua aparência monstruosa, recebe-o simpaticamente. Mas quando afamília do ancião retorna, reage com horror e expulsa o monstro.Declarando-se inimigo da humanidade, a criatura viaja para Genebra, onde mata oirmão mais novo de Victor - ele o matou quando o menino se apresentou como ummembro da família Frankenstein. Colocou então o menino no colo de uma jovem,que se encontrava adormecida. Esta era Justine, a ama, que foi sumariamente julgada e executada. O monstro então alcança seu propósito de reencontrar seucriador. Ele deseja uma companheira, tão medonha e deformada quanto ele próprio,que deveria ser criada por Victor.Este, a princípio, recusa, mas apieda-se do ser, que clama sua solidão e garanteque deixará a civilização para viver com sua companheira nas selvas da América doSul. Com o juramento da criatura de deixar a Europa, Victor concorda com o terrívelpedido.A terceira parte do romance começa com Victor evitando cumprir a sua promessafeita ao monstro. Seu pai pressiona-o a se casar com sua namorada de infância,Elizabeth, e ele aceita. Antes, porém, ele viaja para fazer estudos adicionais. Vaipara uma parte remota da Escócia, onde constrói um laboratório numa cabanaisolada. Em todos os momentos ele sente a presença do monstro, que o avisara:Todos os seus movimentos seriam observados, até que a promessa da criação de sua companheira  fosse  cumprida.

Victor vislumbra, porém, as implicações da tarefa a que havia se disposto - ele temeque o monstro e sua esposa não iriam para o exílio, em vez disso, povoariam omundo com demônios. Num ato de fúria ele destrói a criatura semi-construída emcima de sua mesa, e o monstro, que testemunhara o fato, promete: "Estarei contigona tua noite de núpcias". Primeiro o monstro mata o amigo de seu criador, HenryClerval, e, apesar de todas as precauções de Victor, estrangula Elizabeth em suanoite de núpcias.

Tomado pelo ódio, Victor persegue a criatura, que foge em direçãoao Norte. O monstro avisa: Pretende atraí-lo para "os eternos gelos do norte, onde você experimentará o tormento do frio e do gelo, o que para mim nada representam".
 
 
Quando os cães de seu trenó já estão morrendo e ele próprio agoniza, Victor éencontrado pelo Navio de Walton. Após contar a história, ele morre. Pouco depois,Walton encontra a gigantesca criatura na cabine, ao lado do corpo de Victor,lamentando por seu criador. Ele confessa a Walton seu ódio e sua culpa, e entãofoge, "saltando para a jangada que estava junto ao navio e logo depois foi impelidopelas ondas, perdendo-se na escuridão infinita."

 

terça-feira, 13 de agosto de 2013

CONVITE PARA MINHA COMUNICAÇÃO ORAL NO CONGRESSO SELIMEL

 SELIMEL -VIII SEMINÁRIO NACIONAL SOBRE ENSINO DE LÍNGUA MATERNA E ESTRANGEIRA E DE LITERATURA E I SIEL – SIMPÓSIO INTERNACIONAL DE ESTUDOS EM LINGUAGENS - de 15 a 17 de outubro de 2013, na Universidade... Federal de Campina Grande – UFCG, em Campina Grande/PB.
Minha conferência será:
O UNIVERSO FEMININO RETRATADO ATRAVÉS DE CATHERINE EARNSHEW LINTON EM O MORRO DOS VENTOS UIVANTES, DE EMILY BRONTË
no Eixo Temático 12 DIDÁTICAS DE LÍNGUAS ESTRANGEIRAS, LITERATURA E PSICANÁLISE
Agora preparar meu artigo!!! Amigos estão todos convidados para minha comunicação oral!!

domingo, 11 de agosto de 2013

DINAMARCA, uma terra de conto de fadas

História

O nome ‘Dinamarca’ data da era dos Vikings e está esculpido na famosa Pedra de Jelling, de cerca do ano 900 d.C. Hoje, no entanto, a Dinamarca é bem diferente de seu passado histórico. Entre os séculos XIIV e XVII, a Dinamarca era uma superpotência cuja influência era tão poderosa quanto a dos maiores países europeus. Nos tempos modernos, o atual tamanho e influência da Dinamarca são o resultado de 400 anos de renúncias e entregas forçadas de terras, assim como de batalhas perdidas. Porém, para um país pequeno, a Dinamarca ainda atua em um patamar acima de seu tamanho em muitas áreas diferentes, incluindo o design, a arquitetura, a agricultura, as tecnologias verdes e a indústria farmacêutica
The Jelling mounds, runic stones and church were inscribed on the World Heritage List in 1994.

HISTÓRIA DO REINO DA DINAMARCA

Dinamarca e península Escandinava são o ponto de partida dos vikings, navegadores germânicos que conquistam várias partes da Europa.
Entre os séculos IX e XI eles dominam a região do mar Báltico ao mar do Norte. No século X a Dinamarca é cristianizada por missionários ingleses e saxões.
Em 1397, Dinamarca, Suécia, Noruega e Islândia juntam-se na União de Kalmar.
A intervenção dinamarquesa na Guerra dos Trinta Anos (1618-1648), a favor dos protestantes, e as guerras contra a Suécia, no século XVII, reduzem sua influência no mar Báltico.
O apoio à França napoleônica, em 1814, tem como resultado a perda da Noruega para a Suécia.
Em 1849, uma nova Constituição estabelece um ponto final no Absolutismo e institui a Monarquia constitucional.
Na guerra contra a Prússia e a Áustria, em 1864, a Dinamarca perde a região de Schleswig-Holstein, que corresponde a um terço do país.
Bem-estar social
Na I Guerra Mundial o país permanece neutro. O Tratado de Versalhes restitui-lhe o norte de Schleswig-Holstein, em posse da Alemanha. Entre 1929 e 1940, governos de esquerda ampliam os direitos sociais.
Na II Guerra Mundial os alemães ocupam a Dinamarca, que resiste à anexação pretendida por Hitler.
A partir da libertação, em 1945, o país tem uma sucessão de governos social-democratas que, nas décadas seguintes, ampliam sua já poderosa estrutura previdenciária. Em 1949, a Dinamarca participa da formação da aliança militar ocidental, a Otan.
Com a morte do Rei Frederik, em 1972, sua filha Margrethe ocupa o trono. Em 1973, um plebiscito aprova o ingresso na Comunidade Econômica Europeia (atual União Europeia).
Nos anos 70 o país enfrenta inflação e desemprego, provocando forte crítica ao estado de bem-estar social. Em 1982, uma coalizão de partidos não-socialistas (entre eles, o Conservador e o Liberal) vence o Social-Democrata. O conservador Poul Schlüter torna-se primeiro-ministro.
Maastricht
Rejeitado pelos dinamarqueses em 1992, o Tratado de Maastricht (que institui o euro, moeda única europeia) é aprovado em novo referendo (por 56,7%) em 1993.
Em setembro de 1994, Poul Rasmussen perde a maioria no Parlamento, mas permanece primeiro-ministro. Seu programa de privatização é polêmico e causa greves no setor público.
Em dezembro de 1996, o Partido Centro-Democrata retira-se da coalizão governamental, e Rasmussen anuncia que buscará apoio na esquerda...
volta ao topo

A PEQUENA SEREIA
A Pequena Sereia, uma das esculturas mais famosa do mundo, é símbolo de Copenhague.
Abaixo (do lado esquerdo) a estátua do autor Hans Christian Andersen e, do lado direito, a famosa escultura de Edvard Eriksen, “A Pequena Sereia”, no Porto de Copenhague.
Em 04/10/1935, a Dinamarca emitiu uma série de 6 selos para comemorar o centenário da primeira publicação das histórias e contos do escritor Hans Christian Andersen. Os selos mostram “The Ugly Duckling – O Patinho Feio”, “The Little Mermaid – A Pequena Sereia” e o próprio autor, Hans Christian Andersen.
Em 16/02/1989, foi emitido um selo com a estátua da Pequena Sereia, realizada por Edvard Eriksen em comemoração ao centenário do turismo na Dinamarca.
1989
O dinamarquês Hans Christian Andersen não gostava que o considerassem um autor para crianças... Mas, nas comemorações dos 200 anos de seu nascimento, a preocupação maior das instituições dinamarquesas que zelam pela memória do autor de O Patinho Feio é mantê-lo na posição de o mais conhecido autor infanto-juvenil do mundo...
Num linguajar límpido e espirituoso, ele recontou histórias folclóricas e criou fábulas próprias. E mostrou como escapar do maior perigo da literatura para crianças – o tom professoral, moralista, complacente. Nos tempos sentimentalmente corretos que correm, poucos teriam, como ele, a ousadia de oferecer às crianças uma história com o final amargo de O Soldadinho de Chumbo...
Em 2005, as Ilhas Maldivas comemoraram o aniversário de 200 anos do nascimento de Hans Christian Andersen (1805-1875).
O Brasil também comemorou o Bicentenário de Hans Christian Andersen (1805-1875), com um selo emitido em 14/12/2005. Edital nº 24. Valor facial: R$ 0,55. Emissão: Brasília (DF). O escritor consagrou-se internacionalmente com o livro O Improvisador (1835), mas foram os contos de fada que o tornaram famoso: O Soldadinho de Chumbo, A Pequena Sereia, Os Cisnes Selvagens e O Boneco de Neve.
Em 02/04, data de seu nascimento, comemora-se o Dia Internacional do Livro Infanto-Juvenil. O selo retrata personagens do conto infantil “O Patinho Feio”, de autoria do escritor dinamarquês Hans Christian Andersen. Em primeiro plano, a pata-mãe envolve o patinho feio num carinhoso abraço, consolando-o. Ao fundo, à direita, um pequeno cisne, nadando em uma lagoa, simboliza a verdadeira identidade do patinho. No canto superior esquerdo foi pintado o rosto do escritor. Nas laterais, espécies da flora compõem o cenário, dando ao conjunto um aspecto ecológico característico do ambiente em que ocorre a história.
volta ao topo

ANTIGOS POVOS
REINOS BÁRBAROS – Reinos que sucedem o Império Romano na Europa, no século V. As sucessivas invasões dos bárbaros na Europa Ocidental dão origem ao sistema de organização do feudalismo, iniciando a Idade Média. De índole guerreira, os bárbaros são definidos como aqueles que não tinham costumes comuns aos romanos. Entre esses reinos destacam-se o dos germânicos (francos, vândalos, visigodos, ostrogodos, lombardos, anglo-saxões e vikings), dos eslavos e dos hunos.
FRANCOS – Formam o mais poderoso reino romano-germânico da Europa Ocidental. Ocupam a planície norte do rio Reno até o século IV. Conquistam a Gália e fundam, em 482, a dinastia merovíngia. Clóvis I, o principal rei dessa dinastia, governa entre 482 e 511 e consolida as fronteiras do reino. Converte-se ao cristianismo, em 497, e inaugura uma aliança com a Igreja. Em 751, Pepino, o Breve funda a dinastia carolíngia. Seu filho, Carlos Magno, torna-se rei dos francos em 768 e inicia a expansão do Império. É coroado imperador pelo papa, em 800, em uma tentativa de restaurar o Império Romano do Ocidente. Após sua morte, o Império se enfraquece e, em 843, é repartido. A divisão prolonga-se até 987, quando Hugo Capeto é coroado rei da França.
ANGLO-SAXÕES – Fundam nas ilhas Britânicas, em 450, sete reinos romano-germânicos, unificados em 959 diante da ameaça dos vikings. Mas não resistem à invasão, e a Inglaterra torna-se sede do Império Viking.
VIKINGS – Também chamados de normandos, fundam em 900 os reinos da Dinamarca, Noruega e Suécia. No século X expandem-se pelo litoral norte dos reinos francos, pela península Ibérica, pelas ilhas Britânicas, pelo Mediterrâneo e pelos territórios eslavos e bálticos. Utilizam um tipo de embarcação que permite navegar em alto-mar. Em 982 alcançam a Groenlândia.
ESLAVOS – Os reinos eslavos são formados por povos da Rússia Ocidental que, a partir do século VII, se deslocam para o oeste, ocupando as terras a leste do rio Elba, estendendo-se até os Bálcãs. Dividem-se em três grupos: o reino russo, o polonês – hegemônico entre os eslavos e aliado dos germanos – e o búlgaro.

Seção: TURISMO
São Paulo, 17 de fevereiro de 1999.
Conhecer as gélidas e desenvolvidas terras do extremo norte da Europa é o meu sonho... E viajar pela Escandinávia, o berço dos vikings, especificamente a Dinamarca, seria um programa encantador para mim...
Durante muitos anos tenho trabalhado com um oráculo, idealizado por um deus germânico chamado Odin, que orienta e busca auto-conhecimento, direção e previsões na vida... Foi este deus nórdico que desvendou os Mistérios das Runas...
As palavras RU e RUN, de raiz indo-europeia, significam cochichar, murmurar, segredo, mistério ou “aquele que sussurra”... Eram utilizadas entre os povos anglo-saxônicos no começo da Idade Média.
As Runas são uma forma de escrita e um dos oráculos mais antigos usado na arte da adivinhação e magia, protegendo e transmitindo informações ocultas através dos tempos pelos sacerdotes, xamãs, sacerdotisas, velhos povos europeus como os germanos, celtas e mais recentemente os vikings...
Seus símbolos foram empregados pelos iniciados de tradições ocultas-pagãs na poesia; em inscrições sobre pedras; blocos de cerâmica; gravados em bronze e ouro; riscados em couro; ou pintados em seixos...
Alfabeto escrito que jamais chegou a ser uma língua falada, transformou-se num oráculo para que prestemos atenção ao que se passa dentro de nós, materializando respostas que estão em nosso subconsciente...
Os reinos bárbaros, definidos como aqueles que não tinham costumes comuns aos romanos, dentre eles, os vikings, de índole guerreira, fundam os reinos da Dinamarca, Noruega e Suécia.
A península Escandinava é o ponto de partida deles, navegadores que conquistaram ilhas ao norte da Europa e dominaram a região do mar Báltico ao mar do Norte entre os séculos IX e XI...
Apesar de aparentemente rústicos, os antigos vikings, eram excelentes anfitriões, cozinhavam maravilhosamente bem e deixaram cidades cheias de histórias... Esta pátria, atualmente, conserva a hospitalidade de outrora, as paisagens bastante incomuns e ainda apresenta respeitável desenvolvimento tecnológico e industrial, aliado a um alto padrão de vida...
A Dinamarca, um país moderno, ainda preserva a mais antiga monarquia da Europa. Ao ver os moinhos de ventos dinamarqueses... Senti a vida de seu povo... Foi encantador conhecer sua capital, Copenhaguem (encantador conglomerado do antigo e do moderno). O Castelo de Egeskov, construído num lago sobre toras de carvalho... A Igreja e as Pedras Rúnicas da Colina Jelling, e a Catedral de Roskilde, patrimônios da humanidade!
Castelo de Egeskov, que significa floresta de carvalho, foi construído em 1554. Erguido no lago sobre uma fundação de toras de carvalho é o “castelo de água” mais bem preservado do norte europeu. No verão, são realizados concertos no salão de banquete.
Ao passar uma semana senti-me um autêntico viking na Dinamarca... e lá, sob “o sol da meia noite”, encontrei as runas, símbolos mágicos, bons, fortes e poderosos, como assim os quis o senhor da magia, como os fizeram os deuses propícios, como os gravou o príncipe dos sábios...
Ao visitar a Ilha Fyn, que fica na cidade de Odense, com cerca de 150.000 habitantes. Com todo esse tamanho, ela é a terceira maior cidade dinamarquesa! Um dos centros universitários do país, conta com uma população jovem, muito festeira, além de ser a cidade com a maior rede de ciclovias do país.
Ali nasceu o mais famoso dinamarquês: o escritor Hans Christian Andersen, autor de inúmeros contos infantis, como O Patinho Feio, A princesa e a Ervilha, Soldadinho de Chumbo e A Menina da Caixinha de Fósforos. A casa em que nasceu foi transformada em museu, com vários objetos pessoais, rascunhos e manuscritos originais.

Outras emissões:

O CLUBE DO IMPERADOR (The Emperor´s Club - 2002), O filme é baseado num conto de Ethan Canin.

O filme “O Clube do Imperador”, se passa no ano de 1.976 no tradicional colégio para rapazes chamado St. Benedict´s, onde estudam a nata da sociedade Americana e outros alunos vindos de todas as partes do mundo. O principal lema do colégio é formar homens de caráter tendo por base a transmissão do saber e do conhecimento dos grandes vultos do passado que muito contribuíram para uma verdadeira democracia.

O Professor William Hundert ( Kevin Kline), se destaca por ser comprometido com a formação dos educandos , principalmente do caráter, e por gostar de lecionar História Grego Romana, tendo em seu currículo o legado de grandes vultos do passado : Aristóteles, Platão, Sócrates, Júlio César e outros, que muito contribuíram valorizando a história. Ele proporciona aos seus alunos aulas teóricas e práticas num ambiente alegre e emocionante onde predomina o conhecimento como a base de todo o saber. Ele acredita que “ O caráter de um homem é seu destino” e tudo faz para que seus comportados alunos sejam pessoas sábias, integras e corretas.

Com a chegada de um novo aluno; Sedgewick Bell (Emile Hirsch, filho de um importante Senador, o professor vê seu domínio ameaçado pela arrogância e prepotência daquele aluno que consegue aos poucos uma legião de fãs para suas façanhas nada edificantes. Mesmo assim, o Professor Hundert, procura educá-lo conforme as normas do colégio, favorecendo-o na medida do possível pensando que com o tempo poderá melhorar o seu caráter.
Por ocasião de um concurso, o professor ( a pedido do diretor) ajuda-o mais do que deveria e ele se vê entre os 3 finalistas para a disputa final onde será coroado o Sr. Júlio César.

No dia do concurso, o professor percebe que Sedgewick esta colando. Ciente da falta de caráter de seu aluno, e de que uma delação não seria proveitosa, ele resolve desclassificá-lo fazendo-lhe uma pergunta que não estava registrada em livros mas que estava gravada numa placa acima da porta da sala de estudo dos alunos cujo lema era “O fim depende do começo”.

Desclassificado, Sedgewick inicia uma guerra com o seu idealista professor e ciente do poder que o dinheiro do seu pai proporciona, torna o ambiente quase insuportável. Quando a turma se forma, o Prof. Hundert se sente fracassado em seu papel de professor pois não havia conseguido mudar o caráter de seu rebelde aluno .

Vinte anos depois, Sedgewick, já diretor de uma grande empresa e querendo mostrar todo o seu poder e glória, ( talvez para uma desforra), convida o Professor Hundert (já aposentado) para ser moderador de um concurso nos mesmos moldes do Sr Júlio César. Para tanto oferece uma rica contribuição para o Colégio St. Benedict e garante a todos estar preparadíssimo para ganhar. O concurso acontece com os mesmos protagonistas anteriores e no dia determinado tudo é feito conforme as regras. Mas novamente o Prof. Hundert descobre que Sedgewick esta colando e que, através de um minúsculo aparelho transmissor alguém estava lhe soprando as respostas das perguntas que lhe eram feitas. Mesmo assim, as perguntas e respostas se alastram até que o professor cansado da trapaça de seu ex aluno, faz outra pergunta que não estava no currículo mas já sabia de antemão que só outro participante sabia a resposta.

Desclassificado pela segunda vez, Sedgewick encontra o professor no banheiro e escarnece de sua virtude e de sua moral, quando diz que o caráter e a virtude não levam a nada. Ele chegou onde quis, tinha poder e glória e ia se candidatar a presidente, não se importando com a mediocridade do professor, que ele achava que não passava de um João Ninguém. Tão embevecido estava em contar vantagens e desvirtuar o professor que só percebeu a presença de seu filho quando este já havia escutado tudo e olhava seu pai de modo critico e inquisidor, não concordando em nada com as bravatas do pai.

O Prof. Hundert é homenageado por seus ex- alunos que entre vivas e aplausos recebe deles uma placa exaltando o seu papel de professor e onde se lia: Um grande professor tem pouca história para registrar, sua vida se prolonga em outras vidas. Homens assim, são pilares nas estruturas de nossas escolas, mais essênciais que seus tijolos e suas vigas.”
E sendo assim, o professor que já aposentado havia abandonado o ensino, voltou a dar aulas no St Benedict´s, ciente de que ainda poderia contribuir para a formação do caráter de outros alunos, pois um só que se desvirtuou, não teve o poder de contaminar o resto do rebanho, pois para o restante dos rapazes, “ o importante não era só viver, mas viver com retidão”

FILME: PERDAS E DANOS - DAMAGE (1992)

SINOPSE: Político conservador de sucesso põe em risco sua reputação, seu casamento e seus laços familiares ao embarcar em apaixonado caso extra-conjugal com a noiva de seu filho. Baseado no romance de Josephine Hart.
ORIGINAL: Damage (1992)
TAGS:
FALA: "Pessoas feridas são mais perigosas, pois sabem que podem sobreviver"
DIRETOR: Louis Malle
ROTEIRISTA: David Hare
TRILHA: Zbigniew Preisner

Fernão Capelo Gaivota, de Richard Back

A dois quilômetros da costa, um barco de pesca fazia carícia nas águas, quando de súbito surge um bando de mil gaivotas lançando-se na luta pelos pedacinhos de comida. Uma gaivota solitária preferiu mergulhar nos espaços azuis do céu para treinar em busca da perfeição. Fernão Capelo Gaivota era o seu nome. Seu objetivo era a perfeição. Ele acreditava que uma gaivota não nasceu apenas para lutar por alimento, reduzindo a vida apenas nessa corrida descontrolada sem outra perspectiva. Queria voar mais alto, encontrar o desconhecido e bater o seu próprio recorde de velocidade e acrobacias no ar. As outras gaivotas não se preocupavam em aprender mais do que já sabiam. Sabiam voar da costa à comida, isso era bastante. Para elas o importante não era voar, mas comer. Fernão amava voar, entretanto isso não lhe dava uma boa reputação entre as outras gaivotas do bando. Até os seus pais sentiam vergonha de ter um filho que pensava diferente dos demais componentes daquela comunidade de pássaros. Enquanto os outros se ocupavam na busca de restos de peixe deixados pelos pescadores, Fernão empenhava-se dia e noite para imprimir maior velocidade ao seu vôo e aumentar a sua perícia nas alturas. Um dia ele foi chamado pelo líder do bando para comparecer ao centro de uma reunião. Para chegar-se ao centro uma gaivota está na posição de honra ou de desonra. Ele logo deduziu que possivelmente seria retaliado por causa de sua conduta diferente. Foi o que aconteceu, foi expulso do bando. Ele sentiria falta da convivência com a sua família e demais membros daquela sociedade, mas seria feliz, pois estaria fazendo o que mais gostava, voar. Agora sem a censura dos semelhantes. Encontrou tanta adversidade nos seus treinamentos que até pensou em voltar, mas não desistiu. Ele queria ser perfeito. Alcançou o seu objetivo, mas continuou desvendando mistérios e aumentando a sua capacidade. Fernão Capelo Gaivota é um livro escrito por Richard Bach, com uma profunda inspiração e visão dos acontecimentos interiores de uma pessoa que luta pela transformação de rotinas consagradas pelo meio social.


WUTHERING HEIGHTS (O MORRO DOSVENTOS UIVANTES), DE EMILY BRONTË

Este é um dos romances mais apaixonados que eu já li. O ambiente sombrio e tempestuoso nos transmite um senso de mistério. Uma estória muito intensa e cativante. É uma estória sobre amor não correspondido e vingança. A maior parte da estória é trazida até nós pela narração em primeira pessoa do Sr. Lockwood e depois por Nelly.

O Sr. Lockwood é o novo inquilino da Fazenda Thrush Cross, de propriedade de um Sr. Heathcliff. Por cortesia, o Sr. Lockwood vai visitar seu senhorio em Morros Uivantes. Ali ele encontra uma moça, um rapaz e Heathcliff. Ele tenta entender a ligação entre eles e termina por entendê-los de maneira errada. Isto aumenta sua curiosidade para descobrir mais sobre essa família muito estranha. Ele persuade Nelly, a governanta, a lhe contar mais sobre estas pessoas.

A estória retroage ao tempo em que Heathcliff era apenas um menino. O Sr. Earnshaw havia trazido para casa um menino que ele havia encontrado abandonado na rua; este menino é Heathcliff. O Sr. Earnshaw tem um filho, Hindley, e uma filha, Catherine, que tem a mesma idade de Heathcliff. O Sr. Earnshaw favorece Heathcliff e isto deixa Hindley muito furioso. Todos os outros membros da fazenda acham Heathcliff estranho, exceto Catherine, que o adora.

Depois que o Sr. Earnshaw morre, Hindley se volta contra Heathcliff, impedindo sua educação e tratando-o como um trabalhador braçal. Ele faz de tudo para erguer uma barreira entre Catherine e Heathcliff, pois odeia a amizade dos dois. Ele tenta fazer Catherine se dá bem com os Lintons. Os Lintons são uma família rica e respeitada que vive na Fazenda Thrush Cross. O filho dos Lintons, Edgar, começa a gostar de Catherine. Isto gera ciúmes em Heathcliff, mas ele tolera a distância entre ele e Catherine.

Um dia Edgar pede Catherine em casamento e ela aceita. Heathcliff escuta Catherine dizendo a Nelly que ela escolheu Edgar, da família dos Lintons, somente porque ela achava que Heathcliff não é um cavalheiro e que casar com ele estragaria sua reputação e status na sociedade. Heathcliff fica muito magoado, deixa os Ventos Uivantes e vai embora.

Catherine fica arrasada. Ela não pode suportar essa situação. Edgar casa com ela para lhe ajudar a suportar a dor. Ela começa uma nova vida com Edgar, mas um dia Heathcliff retorna. Ele se tornou um cavalheiro e agora é tão desejável quanto Edgar.

O conflito emocional de Catherine começa. Ela quer os dois homens na sua vida. Para conseguir isto ela termina ferindo Linton e a si mesma. Ela nunca consegue sair deste tumulto emocional. Ela dá à luz a uma filha de Edgar e morre.

Heathcliff fica arrasado com a notícia da morte de Catherine. Ele se sente como um leão ferido. Ele declara guerra a todos aqueles que lhe separaram de Catherine. Ele jura tomar vingança. Ele então tem um caso com Isabella, irmã de Edgar, e gera um filho com ela.
O resto da estória mostra como Heathcliff destrói Hindley e toma os Morros Uivantes. Ele trata Hareton, filho de Hindley, da mesma maneira que ele foi tratado anos atrás por seu pai. Ele força a filha de Catherine, Cathy, a se casar com seu filho Linton. Então ele se apodera da Fazenda Thrush Cross.

O romance termina com a morte de Heathcliff e Cathy, a jovem que Lockwood tinha encontrado antes, casa-se com Hareton, o outro rapaz.