quarta-feira, 9 de setembro de 2020

sábado, 25 de julho de 2020

FILME: ADORÁVEIS MULHERES 2020 (LITTLE WOMEN) BY LOUISA MAY ALCOTT - CRÍTICA


Writer-director Greta Gerwig (Lady Bird) has crafted a Little Women that draws on both the classic novel and the writings of Louisa May Alcott, and unfolds as the author's alter ego, Jo March, reflects back and forth on her fictional life. In Gerwig's take, the beloved story of the March sisters - four young women each determined to live life on her own terms -- is both timeless and timely. Portraying Jo, Meg, Amy, and Beth March, the film stars Saoirse Ronan, Emma Watson, Florence Pugh, Eliza Scanlen, with Timothée Chalamet as their neighbor Laurie, Laura Dern as Marmee, and Meryl Streep as Aunt March.
A incapacidade de um homem se posicionar como mulher, inclusive, é motor do trabalho da roteirista e diretora Greta Gerwig (de Lady Bird: A Hora de Voar, 2017). Ela não é agressiva em sua abordagem; talvez seja até branda ao construir com alguma leveza – e com um olhar romântico – as figuras masculinas de pleno século XIX. “Moral não vende hoje em dia.”, diz Mr. Dashwood (Tracy Letts) para Jo (Saoirse Ronan) de maneira quase paterna – aliás, todas as discussões entre os dois (inclusive quando ao negociarem valores) se dá sem qualquer tipo de violência que não seja a da demonstração de um mundo espontaneamente tirano para as mulheres.
É assim que, ao provocar uma discussão inicialmente sobre o mercado editorial de mais ou menos 160 anos atrás, as palavras mansas do editor encontram eco, na verdade, em nosso tempo. Um exemplo direto e na mesma área de Jo é o de Joanne Rowling, que por sugestão de seu editor (Barry Cunningham) precisou abreviar seu nome para que os leitores não percebessem, em uma primeira vista, que os livros eram escritos por uma mulher. Adicionando o K, de Kathleen (sua avó paterna), J.K. Rowling driblou um mercado que, em 1997 – ano da primeira publicação de Harry Potter e a Pedra Filosofal –, ainda era (como ainda é) cruel.

A vida que agride e o romantismo

Mas a inteligência do trabalho de Gerwig vai muito além de traçar um panorama do mercado editorial e dizer sobre o quanto a história é, infelizmente, modificada tão lentamente – especialmente naquilo que mais necessita de mudanças. A diretora, que já havia demonstrado sua inquietação e sua empatia em relação à adolescência com o citado Lady Bird: A Hora de Voar, concebe quase que um tratado sobre o que é amadurecer. Para isso, ela conta com o trabalho de montagem de Nick Houy (parceiro também no filme anterior), que vai muito além de delinear a história. Houy intercala o auge da juventude das quatro irmãs com o início da vida adulta destas em um processo que, se inicialmente pode parecer confuso, aos poucos ganha corpo e motivações.
Nesse sentido, enquanto os tempos intercalados são diferenciados de maneira mínima nas primeiras vezes – a paleta de cores mais viva e aquecida da felicidade na juventude e o esfriamento estético que chega com os primeiros baques do mundo adulto –, a partir da morte Beth (Eliza Scanlen) tudo parece destoar completamente. Isso é salientado justamente pela montagem, que resolveu aproximar as duas vezes em que Jo cuida da irmã doente: se em um primeiro momento a personagem de Ronan demonstra uma esperança quase contagiante ao acordar e correr à procura da irmã, que, finalmente, saíra da cama, na sequência Jo parece menos esperançosa e mais desacreditada da vida. Nessa segunda vez, ao descer as escadas de forma pesarosa, a personagem não só fomenta a perda de ímpeto que o tempo confere, mas também a desesperança de uma vida que agride.
Pode ser importante, nessa perspectiva, notar o papel positivo de Mr. Laurence (Chris Cooper), especialmente no desenvolvimento de Beth. Ele, mesmo que ratifique a função de um homem rico que conquista certo carinho e admiração por meio de bens materiais, é doce em sua nostalgia e cavalheiro em suas atitudes – algo que Cooper interpreta com uma delicadeza enorme. De todo modo, seu cavalheirismo está sempre ligado a um benevolente machismo estrutural, algo que Gerwig deixa à mercê das entrelinhas.
Em contrapartida, John (James Norton) talvez seja a confirmação da relação amorosa mais amigável que poderia ser alcançada por uma mulher na época retratada, sendo alguém que simultaneamente se doa para Meg (Emma Watson) e a faz se sentir culpada sem dizer uma palavra. Ele mantém a sua relação como o provedor e ela como a mulher que quer (ela fala, em certo momento, da sua vontade de ter uma família e cuidar da casa) e aceita estar submissa à existência dele. Além disso, o próprio pai das quatro irmãs refere-se a elas no diminutivo. Little women (mulherzinhas em tradução livre – sendo o título original), que pode ser visto como carinhoso ou – mais revelador e, de repente, não-intencionalmente da parte dele – uma forma de inferiorizar as filhas por serem mulheres.

Legado ou lembrança

No final das contas, Jo é quem destoa (para o horror de Tia March – Meryl Streep –, quase sempre nas sombras pela direção de fotografia de Yorick Le Saux, de Personal Shopper). Quando o tal editor diz para ela (Jo) que sua personagem precisa casar-se ou morrer para ser vendível, o peso dado para essas opções é o mesmo. Jo é a protagonista afinal. Casar ou morrer são planos que interferem em seu desejo de liberdade. Gerwig, com a intenção de atualizar as possibilidades de interpretação, não restringe a personagem de Ronan a essa dicotomia. Não importa, nos minutos finais, se houve amor por Laurie (Timothée Chalamet) ou se há esse amor por Friedrich (Louis Garrel). Optando por deixar o público decidir o melhor final para si, ela (Gerwig) demonstra sua grandeza em entender o mundo ao apostar que seu filme tem o poder de causar discussão. E, longe de ter um debate raso, Adoráveis Mulheres desafia qualquer percepção de mundo limitada sobre o papel da mulher. Papel que, afinal, cabe (ou precisa caber) somente a elas – que, assim, como Jo, podem (ou devem poder) ser o que quiserem e contra a vontade (ou não) de quem quer que seja.
E nós, igualmente, podemos encarar o final como quisermos. Gerwig nos dá liberdade sem que, para isso, precise limitar a nossa experiência enquanto espectadores. Igualmente, ela não limita a própria esperança em um mundo que necessita de equidade, fazendo do seu filme – mesmo sendo a sétima adaptação do livro de Louisa May Alcott – uma espécie de legado ou, em escala menor, uma lembrança sobre o que é ser mulher.
Adapted by :<https://canaltech.com.br/cinema/critica-adoraveis-mulheres-159618/>
Access on July 25th, 2020.




Little Women (Mulherzinhas) - 2020 | Adoraveis mulheres, Filme de mulher,  Filmes

terça-feira, 4 de fevereiro de 2020

FILM THE IRISHMAN (2019)


Frank "The Irishman" Sheeran is a man with a lot on his mind. The former labor union high official and hitman, learned to kill serving in Italy during the Second World War. He now looks back on his life and the hits that defined his mob career, maintaining connections with the Bufalino crime family.
Resultado de imagem para film the irishman"
Resultado de imagem para film the irishman"
This biographical crime thriller follows Frank Sheeran (Robert De Niro) as he recalls his past years working for the Bufalino crime family. Now older, the WWII veteran once again reflects on his most prolific hits and, in particular, considers his involvement with his good friend Jimmy Hoffa's disappearance in 1975.



FILM: JOKER (2019)


Joker 2019; will it be as good as people expect?


The Joker is a hit super villain among the super heroes/villains’ fans.
A new film, The Joker is being edited by Jeff Groth and it’s release date is August 31, 2019 in Venice and October 4, 2019 in the United States.
Actor Joaquin Phoenix is going to play the Joker for the new movie. The movie premiered at the 76th Venice International Film Festival on August 31, 2019, where it won the Golden Lion, the festival’s highest prize. It is scheduled to be theatrically released in the United States on October 4, 2019. The film received positive reviews from critics, with particular praise for Phoenix’s performance. It also received an 8-minute standing ovation after receiving the award.



Phoenix said in an interview with ComicBook.com in 2018, “I wouldn’t quite classify this as like any genre. I would not say it’s a superhero movie, or a studio movie. Underneath the excitement of these films, and the size of them, there are these incredible characters that are dealing with real-life struggles.”
The Joker has been the arch nemesis of Batman for a very long time. The Joker was created by Bill Finger, Bob Kane, and Jerry Robinson in 1940 who first appeared in the debut issue of the comic book Batman (April 25, 1940), published by DC Comics. Everyone knows the Joker because of his scars on his face, but do people really know how he got them? Initially the Joker said that his father gave him the cuts on his cheek as a child after his father performed the same act on his mother, which includes the famous line “Why so serious?” Even though he said this, many people are not certain that’s how he got them. 
The Joker is about a lonely part-time clown who lives in a crumbling tenement with his sickly mother (Frances Conroy). The story goes through his early stations of the cross: the romantic rejections, the random beatings by teenage street punks, the countless small humiliations that make up his daily life.
The only good thing, maybe, is his blossoming romance with a neighbor, luminous single mother Sophie, according to ew.com. The Joker has already received an 84% on Rotten Tomatoes, even though it hasn’t come out. Now that is a risky opinion about the movie without even seeing it and just going off of the trailer.
Here is a fact that came from imdb.com, “Following the disappointing critical and financial performance of Justice League (2017), in January 2018 Walter Hamada replaced Jon Berg as the head of DC-based film production at Warner Bros. Hamada sorted through the various DC films in development, canceling some while advancing work on others; the Joker film was expected to begin filming in late 2018 with a small budget. By June, Robert De Niro wsupporting role in the film. The deal with Phoenix was finalized in July 2018, after four months of persuasion from Phillips. Immediately afterwards, Warner Bros. officially green-lit the film, titled it Joker, and gave it an October 4, 2019, release date. Warner Bros. described the film as “an exploration of a man disregarded by society [that] is not only a gritty character study, but also a broader cautionary tale”.


terça-feira, 4 de julho de 2017

ILHA DE BORNHOLM, DINAMARCA

Bornholm é uma ilha dinamarquesa situada no Mar Báltico, a leste das restantes ilhas da Dinamarca, ao sul da Suécia, e ao norte da Polônia.

Fica junto à pequena ilha de Ertholmene, localizada 18 km a noroeste. Estrategicamente localizada no mar Báltico, Bornholm foi controlada pela Dinamarca na maior parte da sua história, mas também pela Suécia e por Lübeck. As ruínas do castelo Hammershus no extremo noroeste da ilha dão testemunho da sua grande importância. As principais indústrias da ilha são a pesca, a cerâmica, o fabrico de relógios e os produtos lácteos. O turismo é importante durante o verão, especialmente pelas suas quatro igrejas redondas, muito visitadas.
A ilha tem cerca de 40 mil habitantes, e um quarto deles mora na capital, Rønne. As outras grandes cidades são Nexø, Aakirkeby, Sandvig-Allinge e Gudhjem.
Supõe-se que a ilha há milhares de anos atrás, antes da Era Jurássica estava localizada na America do Sul, e pela localização, o país mais próximo seria o Brasil, no Oceano Atlântico. Com o passar dos milênios a ilha foi se distanciando das Americas até chegar ao continente europeu, e atualmente se localizada no Mar Báltico e pertence hoje a Dinamarca, apesar de que, Bornholm encontra-se mais próxima da costa da Suécia e Polônia.

Fazendo um tour pela ilha, observamos que a variedade de paisagens litorâneas se assemelham às do Brasil “vestígios de Mata Atlântica”, as mesmas encontradas no Santuário Ecológico de Pipa, no nosso litoral potiguar do RN, ao longo de sua costa. No sudeste da ilha, praias de areia branca e fina, que formam dunas de até 10 metros de altura, na região chamada de “praia de Dueodde” (fotos no albúm próximo aos campos de trigo e na beira da praia). Nos fez lembrar muito as dunas de Genipabu e caracteristicamente, a ilha é cercada por grandes pedras “idênticas às pedras brasileiras” em todo o seu contorno, e sabe-se que nas ilhas da Dinamarca não possuem quase nenhuma pedra no seu litoral, na maioria das vezes são praias planas somente com vegetação típicas da região.No centro da ilha, várias florestas replantadas de pinheiros, pois o clima aqui é frio,  onde havia também outras árvores enormes com semelhança às nossas brasileiras na Floresta Amazônica.
Conhecemos também as Ruínas do Castelo de Hammershus, situado no topo de um penhasco, a 74 metros acima do nível do mar, em meio a um bosque e lagos, emoldurada por um extenso muro de pedra, com mais de 750 metros, as quais são a maioria das fotos deste album.

Recomendo demais uma viagem como esta, além de trazer muito lazer, muito conhecimento e também ser muito romântica.


O Professor neozelandês Tod Waight, da Universidade de Copenhagen fez teste sob as rochas da Ilha de Bornholm, em sua tese em 2016, publicado no jornal científico "Lithos" (ver link abaixo <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0024493715004375>
que comprovam as características químicas e idade correspondentes com rochas e pedras da ilha que certamente pertenciam à America do Sul (Brasil e Venezuela) há 1,5 bilhões da anos atrás. Bornholm fazia parte do chamado "Continente Amazônia" naquele período.
Abaixo tem o vídeo do Professor Waight falando desta descoberta histórica

















Me sentindo como a Raposa e o Pequeno Príncipe de Saint Exupéry
(...)"Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..." (...)