terça-feira, 4 de julho de 2017

ILHA DE BORNHOLM, DINAMARCA

Bornholm é uma ilha dinamarquesa situada no Mar Báltico, a leste das restantes ilhas da Dinamarca, ao sul da Suécia, e ao norte da Polônia.

Fica junto à pequena ilha de Ertholmene, localizada 18 km a noroeste. Estrategicamente localizada no mar Báltico, Bornholm foi controlada pela Dinamarca na maior parte da sua história, mas também pela Suécia e por Lübeck. As ruínas do castelo Hammershus no extremo noroeste da ilha dão testemunho da sua grande importância. As principais indústrias da ilha são a pesca, a cerâmica, o fabrico de relógios e os produtos lácteos. O turismo é importante durante o verão, especialmente pelas suas quatro igrejas redondas, muito visitadas.
A ilha tem cerca de 40 mil habitantes, e um quarto deles mora na capital, Rønne. As outras grandes cidades são Nexø, Aakirkeby, Sandvig-Allinge e Gudhjem.
Supõe-se que a ilha há milhares de anos atrás, antes da Era Jurássica estava localizada na America do Sul, e pela localização, o país mais próximo seria o Brasil, no Oceano Atlântico. Com o passar dos milênios a ilha foi se distanciando das Americas até chegar ao continente europeu, e atualmente se localizada no Mar Báltico e pertence hoje a Dinamarca, apesar de que, Bornholm encontra-se mais próxima da costa da Suécia e Polônia.

Fazendo um tour pela ilha, observamos que a variedade de paisagens litorâneas se assemelham às do Brasil “vestígios de Mata Atlântica”, as mesmas encontradas no Santuário Ecológico de Pipa, no nosso litoral potiguar do RN, ao longo de sua costa. No sudeste da ilha, praias de areia branca e fina, que formam dunas de até 10 metros de altura, na região chamada de “praia de Dueodde” (fotos no albúm próximo aos campos de trigo e na beira da praia). Nos fez lembrar muito as dunas de Genipabu e caracteristicamente, a ilha é cercada por grandes pedras “idênticas às pedras brasileiras” em todo o seu contorno, e sabe-se que nas ilhas da Dinamarca não possuem quase nenhuma pedra no seu litoral, na maioria das vezes são praias planas somente com vegetação típicas da região.No centro da ilha, várias florestas replantadas de pinheiros, pois o clima aqui é frio,  onde havia também outras árvores enormes com semelhança às nossas brasileiras na Floresta Amazônica.
Conhecemos também as Ruínas do Castelo de Hammershus, situado no topo de um penhasco, a 74 metros acima do nível do mar, em meio a um bosque e lagos, emoldurada por um extenso muro de pedra, com mais de 750 metros, as quais são a maioria das fotos deste album.

Recomendo demais uma viagem como esta, além de trazer muito lazer, muito conhecimento e também ser muito romântica.


O Professor neozelandês Tod Waight, da Universidade de Copenhagen fez teste sob as rochas da Ilha de Bornholm, em sua tese em 2016, publicado no jornal científico "Lithos" (ver link abaixo <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/S0024493715004375>
que comprovam as características químicas e idade correspondentes com rochas e pedras da ilha que certamente pertenciam à America do Sul (Brasil e Venezuela) há 1,5 bilhões da anos atrás. Bornholm fazia parte do chamado "Continente Amazônia" naquele período.
Abaixo tem o vídeo do Professor Waight falando desta descoberta histórica

















Me sentindo como a Raposa e o Pequeno Príncipe de Saint Exupéry
(...)"Os campos de trigo não me lembram coisa alguma. E isso é triste! Mas tu tens cabelos cor de ouro. Então será maravilhoso quando me tiveres cativado. O trigo, que é dourado, fará lembrar-me de ti. E eu amarei o barulho do vento no trigo..." (...)